Wiki Bíblia/Números/XI

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Informações sobre esta edição
Título Tradução Brasileira da Bíblia
Autor Vários
Tradutor Hugh Clarence Tucker (presidente, metodista); Rev. William Cabell Brown, Jr. (coordenador, episcopal), Antônio B Trajano, JM Kyle (Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos), John R Smith (Igreja Presbiteriana Americana, sulista), Alfredo B Teixeira (presbiteriano independente), Hipólito de Oliveira Campos (metodista), Virgílio Várzea e Alberto Meyer (Nova Friburgo); colaboraram Rui Barbosa, José Veríssimo, Heráclito Graça, Eduardo Carlos Pereira et al.[1][2][3]
Gênero Religioso
Referência
da disponibilização
Bíblia Online. [S. l.]: [s. n.], [200-]. Acesso em 8 dez. 2009.

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Permissão
Todas as obras publicadas até 1º de janeiro de 1928, independentemente do país de origem, se encontram em domínio público.

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Notas
  1. Bíblia tira teima está de volta. Barueri, SP: SBB, 2011. Disponível em http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=101&id=698. Acesso em 10 dez. 2013.
  2. MURARO, Cauê. Bíblia com tratamento literário vira fenômeno de vendas na Noruega. G1, Globo, São Paulo, 11 jan. 2012. Disponível em: <nowiki><http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/01/biblia-com-tratamento-literario-vira-fenomeno-de-vendas-na-noruega.html. Acesso em 10 dez. 2013.
  3. TEIXEIRA, Paulo; ZIMMER, Rudi. Traduções da Bíblia: história, princípios e influência. In Manual do Seminário de Ciências Bíblicas. Barueri, SP: SBB, 2013. Disponível em http://books.google.com.br/books?id=aS4OAQAAQBAJ. Acesso em 10 dez. 2013
  1. O povo era como os que se queixam da sorte aos ouvidos de Jeová. Quando Jeová o ouviu, acendeu-se a sua ira; o fogo de Jeová ardeu entre eles, e devorou as extremidades do arraial.
  2. Então o povo clamou a Moisés, e orou Moisés a Jeová, e o fogo se extinguiu.
  3. O nome daquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo de Jeová ardeu entre eles.

  4. A grande mistura de gente que estava no meio deles, ardeu em desejo; e os filhos de Israel também tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer?
  5. Lembramo-nos do peixe, que de graça comíamos no Egito, dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos.
  6. Agora a nossa alma está seca; nenhuma coisa há! Os nossos olhos não veem senão maná.
  7. Era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a aparência de bdélio.
  8. O povo ia por toda a parte e o colhia e, moendo-o em moinhos ou pisando-o num almofariz, o cozia em panelas e dele fazia bolos; o seu sabor era como o sabor de um manjar preparado com azeite.
  9. Quando de noite caía o orvalho sobre o arraial, caía também o maná sobre ele.
  10. Moisés ouviu chorar o povo nas suas famílias, cada um à porta da sua tenda. Grandemente se acendeu a ira de Jeová; e pareceu mal aos olhos de Moisés.
  11. Disse, pois, Moisés a Jeová: Por que afligiste o teu servo? Por que não achei eu graça aos teus olhos, uma vez que puseste sobre mim a carga de todo este povo?
  12. Concebi eu, porventura, todo este povo? Dei-o eu à luz, para me dizeres: Leva-os no teu seio, assim como o aio leva a criança de mama, para a terra que com juramento prometeste aos seus pais?
  13. Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Pois me molestam com o seu choro, dizendo: Dá-nos carne a comer.
  14. Eu só não posso levar a todo este povo, pois me é pesado demais.
  15. Se tu te houveres assim comigo, mata-me duma vez se tiver achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.

  16. Disse mais Jeová a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo, e seus oficiais; traze-os à entrada da tenda da revelação, para que assistam ali contigo.
  17. Então descerei e ali falarei contigo; tirarei do espírito que está sobre ti, e pô-lo-ei sobre eles; e levarão contigo a carga do povo, para que tu não a leves só.
  18. Dize ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne, pois chorastes aos ouvidos de Jeová, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Íamos bem no Egito. Jeová vos dará carne, e comereis.
  19. Não comereis um dia, nem dois, nem cinco, nem dez, nem vinte;
  20. porém um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, e vos causar enjoo; porque rejeitastes a Jeová que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
  21. Respondeu Moisés: Este povo, no meio do qual estou, são seiscentos mil homens de pé; e todavia tu disseste: Dar-lhes-ei carne, para que a comam um mês inteiro.
  22. Matar-se-ão rebanhos e gados, que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?
  23. Tornou Jeová a Moisés: Porventura é curta a mão de Jeová? Agora mesmo verás se a minha palavra se te cumprirá ou não.

  24. Saiu, pois, Moisés, e referiu ao povo as palavras de Jeová; ajuntou setenta homens dos anciãos do povo, e fê-los estar ao redor da tenda.
  25. Desceu Jeová na nuvem, e falou com ele e tirou do espírito que estava sobre ele, e pô-lo sobre os setenta anciãos. Quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram, porém nunca mais o fizeram.
  26. Mas ficaram no arraial dois homens, um se chamava Eldade, e o outro Medade. Repousou sobre eles o espírito; eram do número daqueles que foram alistados, porém não tinham saído para irem à tenda; e profetizaram no arraial.
  27. Correu um moço, e o referiu a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
  28. Então Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus homens escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho.
  29. Moisés respondeu-lhe: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo de Jeová fosse profeta, que Jeová pusesse o seu espírito sobre eles!
  30. Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.

  31. Da parte de Jeová saiu um vento, que do lado do mar trouxe codornizes, e deixou-as cair junto ao arraial, quase caminho dum dia dum e outro lado, ao redor do arraial, e cerca de dois côvados de alto sobre a terra.
  32. Levantou-se o povo todo aquele dia, e a noite e o outro dia, e colheram as codornizes; quem menos colheu colheu dez ômeres, e para si estenderam-nas por toda a parte ao redor do arraial.
  33. Ainda a carne estava entre os dentes; antes que fosse mastigada, acendeu-se a ira de Jeová contra o povo, e feriu Jeová ao povo com uma praga mui grande.
  34. Aquele lugar se ficou chamando Quibrote-Taavá, porque ali sepultaram o povo que ardeu em desejo.
  35. De Quibrote-Taavá partiu o povo para Hazerote; e ali ficaram.