Wiki Bíblia/Deuteronômio/XXXII

From Wikispore
Jump to navigation Jump to search
ver  editar
Informações sobre esta edição
Título Tradução Brasileira da Bíblia
Autor Vários
Tradutor Hugh Clarence Tucker (presidente, metodista); Rev. William Cabell Brown, Jr. (coordenador, episcopal), Antônio B Trajano, JM Kyle (Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos), John R Smith (Igreja Presbiteriana Americana, sulista), Alfredo B Teixeira (presbiteriano independente), Hipólito de Oliveira Campos (metodista), Virgílio Várzea e Alberto Meyer (Nova Friburgo); colaboraram Rui Barbosa, José Veríssimo, Heráclito Graça, Eduardo Carlos Pereira et al.[1][2][3]
Gênero Religioso
Referência
da disponibilização
Bíblia Online. [S. l.]: [s. n.], [200-]. Acesso em 8 dez. 2009.

A fonte apresentada é uma fonte de confirmação de dados e existência.
Nível de progresso 0%
Permissão
Todas as obras publicadas até 1º de janeiro de 1928, independentemente do país de origem, se encontram em domínio público.

A informação acima será válida apenas para usos nos Estados Unidos — o que inclui a disponibilização na Wiki Bíblia. (detalhes)

Utilize esta marcação apenas se não for possível apresentar outro raciocínio para a manutenção da obra.

Notas
  1. Bíblia tira teima está de volta. Barueri, SP: SBB, 2011. Disponível em http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=101&id=698. Acesso em 10 dez. 2013.
  2. MURARO, Cauê. Bíblia com tratamento literário vira fenômeno de vendas na Noruega. G1, Globo, São Paulo, 11 jan. 2012. Disponível em: <nowiki><http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/01/biblia-com-tratamento-literario-vira-fenomeno-de-vendas-na-noruega.html. Acesso em 10 dez. 2013.
  3. TEIXEIRA, Paulo; ZIMMER, Rudi. Traduções da Bíblia: história, princípios e influência. In Manual do Seminário de Ciências Bíblicas. Barueri, SP: SBB, 2013. Disponível em http://books.google.com.br/books?id=aS4OAQAAQBAJ. Acesso em 10 dez. 2013
  1. Ouvi, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
  2. Caia o meu ensino como a chuva, destile o meu discurso como o orvalho, como o chuvisco sobre a terra, como as chuvinhas sobre a erva.
  3. Porque proclamarei o nome de Jeová: Engrandecei o nosso Deus.
  4. Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justiça. Deus, fiel e sem iniquidade, justo e reto é ele.
  5. Procederam corruptamente com ele, não são seus filhos, é essa a sua mancha; eles são geração perversa e deformada.
  6. É assim que tratas a Jeová, ó povo insensato e ignorante? Não é ele teu pai, que te adquiriu? Ele te fez, e te estabeleceu.

  7. Lembra-te dos dias da antiguidade, considera os anos de gerações sucessivas; pergunta a teu pai, e ele te informará, aos anciãos, e eles to dirão.
  8. Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança, quando separava os filhos dos homens, fixou os limites dos povos segundo o número dos filhos de Israel.
  9. Pois a porção de Jeová é o seu povo, Jacó é a parte da sua herança.
  10. Ele o achou numa terra deserta, e na solidão ululante dum ermo; cercou-o, cuidou dele, guardou-o como a menina dos seus olhos.
  11. Como uma águia que desperta o seu ninho, que adeja sobre seus filhos, Ele estendeu as suas asas, os tomou, os levou sobre as suas asas.
  12. Só Jeová o conduziu, e não havia com ele deus estranho.
  13. Fê-lo cavalgar sobre os altos da terra, e comeu a novidade do campo; fê-lo chupar mel do penhasco, e azeite da dura pederneira,
  14. coalhada de vacas, leite de ovelhas, com gordura de cordeiros, carneiros da casta de Basã, e bodes, com o mais escolhido trigo. Bebeste do sangue da uva o vinho espumante.

  15. Mas Jesurum engordou, e deu coices: (Tu te engordaste, te engrossaste, te fartaste!) Abandonou a Deus que o fez e tratou com desprezo a Rocha da sua salvação.
  16. Com deuses estranhos o provocaram a zelos, com abominações o irritaram.
  17. Ofereceram sacrifícios a sedins, que não são Deus, a deuses que não conheceram, a deuses novos, que apareceram há pouco, diante dos quais vossos pais não tremeram.
  18. Olvidaste a Rocha que te gerou, e esqueceste-te do Deus que te deu o ser.

  19. Jeová viu isto, e os desprezou, porque o provocaram seus filhos e suas filhas.
  20. Então disse: Esconderei deles o meu rosto, verei qual será o seu fim, porque são uma geração perversa, filhos em quem não há fidelidade.
  21. Eles me provocaram a zelos com aquilo que não é Deus, irritaram-me com as suas vaidades. Eu os provocarei a zelos com aquele que não é povo, irritá-los-ei com uma nação insensata.
  22. Porque um fogo está acendido na minha ira, arde até o mais profundo Sheol, devora a terra e a sua novidade e incendeia os fundamentos dos montes.
  23. Amontoarei males sobre eles, esgotarei as minhas setas contra eles.
  24. Consumidos serão de fome, e devorados de raios e de amarga destruição. Enviarei entre eles os dentes das feras, juntamente com o veneno dos que se arrastam no pó.
  25. Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor, tanto ao mancebo como à virgem, a criança de mama bem como ao homem encanecido.

  26. Eu teria dito: Despedaçá-los-ei, farei cessar dentre os homens a sua memória,
  27. se eu não receasse a vexação do inimigo, e que os seus adversários, iludindo-se, dissessem: A nossa mão está exaltada, e não é Jeová que tem feito todas estas coisas.
  28. Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
  29. Se tivessem sido sábios, entenderiam isso, discerniriam o seu fim.
  30. Como poderia um só perseguir a mil e dois pôr em fuga a dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e Jeová lhos não entregara?
  31. Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os juízes.
  32. Pois a sua vide é da vide de Sodoma, e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas de veneno, os seus cachos são amargos;
  33. o seu vinho é fel de répteis, e peçonha cruel de serpentes.
  34. Não é isso depositado comigo, selado nos meus tesouros?
  35. Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; pois perto está o dia da sua calamidade, e o que lhes há de acontecer se apressará.
  36. Porque Jeová vindicará ao seu povo e se arrependerá no tocante aos seus servos, quando vir que o poder deles já se foi, e que não resta nem escravo nem livre.
  37. Ele dirá: Onde estão os seus deuses, a rocha, em quem procuravam refúgio?
  38. Os que comiam a gordura dos sacrifícios deles, e bebiam o vinho das libações que eles ofereciam, levantem-se esses, e vos ajudem, e haja sobre vós um abrigo.

  39. Vede agora que Eu, sim Eu, sou Ele, e que não há outro deus comigo. Eu faço morrer e faço viver, Eu firo e eu saro; não há quem possa livrar da minha mão.
  40. Pois levanto a mão ao céu, e digo: Como eu vivo para sempre,
  41. se eu afiar a minha espada reluzente, se a minha mão pegar neste juízo; retribuirei vingança aos meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
  42. De sangue embriagarei as minhas setas, (a minha espada devorará carne) do sangue dos mortos e dos cativos, das cabeças cabeludas dos inimigos.
  43. Louvai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, tomará vingança dos seus adversários e fará expiação pela sua terra, pelo seu povo.

  44. Veio Moisés e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oseias, filho de Num.
  45. Tendo Moisés acabado de falar todas estas palavras a todo o Israel,
  46. disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico contra vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.
  47. Isso não é para vós coisa de somenos importância; pois é a vossa vida, e por isso prolongareis os vossos dias na terra que estais passando o Jordão para possuirdes.
  48. Naquele mesmo dia falou Jeová a Moisés:
  49. Este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, verás a terra de Canaã, que eu estou dando aos filhos de Israel por possessão.
  50. Morrerás no monte, ao qual tu hás de subir, e te recolherás ao teu povo; assim como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor, e se recolheu a seu povo.
  51. Porque pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel junto as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, e porque não me santificastes no meio dos filhos de Israel.
  52. Por isso verás de longe a terra; porém lá não entrarás, na terra que eu estou dando aos filhos de Israel.